Brisa de Outono
Hoje é dia de conto e texto novo. Seguindo nossas atualizações diárias, apresentamos mais um texto do Jerferson, redator do Projeto Olhar.
Mãos prestes a puxar o gatilho, passos prestes a buscar o exílio. Sentado a beira da insanidade, buscando a calmaria com olhos fixos nas linhas do infinito, decola descalço sobre a brisa de outono, sonhos. Não mais deprime a falácia "maldita", nem mais se evita, e premio com indiferença tamanho ódio. A vida se finda, tão efêmera e veloz, sem horário determinado, sem aviso prévio. O mundo sempre esteve em nossas mãos, mas estávamos ocupados demais para perceber e entender o quanto é rápida tal passagem. Rasga novamente a tela, esquece o esboço de dor e toma em mãos a aquarela do recomeço. Exausto adormece, na esperança de um novo despertar e tentar terminar sua obra sem fim.
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